quinta-feira, 15 de agosto de 2013

We're warriors of passion - 47° Warriors Of Passion Second Stage + Bigger + The end.



Oi minhas lindas, queria dizer obrigada para as que entenderam meu desabafo; estava pensando por esse tempo e cheguei a conclusão que não deveria me importar com quantas comentam e sim pelas que estão comentando. Obrigada. Eis aqui o final de Warriors Of Passion, acreditem, estou chorando, espero que gostem, eu amo todas vocês, obrigada por acompanharem essa fic desde o começo.


Nunca pensei que poderíamos chegar tão longe. Olho para trás e vejo as infinidades que lutavam em nos destruir. Lutávamos sem fôlego, com as pernas bambas, mas lutávamos. Sempre com o pressentimento de derrota e ainda sim carregados de esperança. Hoje, a mesma esperança paira sobre nossas cabeças, não acompanhada pelo mau pressentimento mas, para nos lembrar que a alegria só bateu em nossa porta porque ela estava viva dentro de nós, intacta. Faz algum tempo que não tenho mais o infeliz medo de ser derrotada, apenas anseio por batalhas. Isso porque estou mais forte do que nunca fui. Isso, porque agora, ao final da guerra - admirando minha vitória - sei que jamais lutarei sozinha, pois encontrei o amor em meio ao campo de batalha. Somos guerreiros e não tememos às guerras, a paixão revigora nossos corações - que antes eram frios - transformando-os em fogo. Aquece nossas almas. Nunca desistiríamos de lutar enquanto nossas chamas não se apagassem juntas. - Layla Rosa (The end of Warriors Of Passion).

No último capítulo ...

Meu pai é claro, estava do meu lado. Escutamos o início da cerimônia até minha música tocar lindamente de dentro da igreja, era a minha hora. Justin estava lá dentro, todos estavam lá dentro. Aguardando por mim. Meu estômago se revirou e meus pés em cima do salto falharam ao primeiro passo.

Travei.

(...)

Liam pressentiu meu nervosismo arrebatador e segurou com força desnecessária em meu braço. 

- Pai, pelo amor de Deus, não me deixe cair. - Sussurrei vendo que as portas da igreja se abriam lentamente.
- Jamais. - Respondeu confortando-me e sorri de leve.

Coloquem para tocar : Flightless bird, american mouth.

I was a quick wet boy

Ouvi a melodia suave e perfeita da nossa música cercada pelo sons de violinos e toda uma orquestra assim como pedi - reconheceria aquela canção em qualquer hipótese - iniciar-se esplendorosamente ecoando por toda a igreja; era a minha deixa para o dia mais feliz que começaria assim que movesse meus pés nada firmes para o homem que esperava-me estupendamente bonito naquele altar.

Assim fiz; dando o primeiro passo desconcertado quando as portas abriram-se completamente revelando uma onda de pessoas viradas curiosas para a entrada da noiva. Agarrei-me ainda mais ao meu pai.




Diving too deep for coins

Desesperei-me gradativamente; eram tantos olhares em busca de meu rosto, de meu vestido, de todos os detalhes femininos da noiva menos provável do mundo, Katheryne Benson.

All of your straight blind eyes
Wide on my plastic toys

Papai deu um leve aperto em meu braço e ajudou-me a seguir em frente. Ouvia cochichos após a comoção do público ao me verem inteiramente. "Ela está tão linda !" "Oh, Meu Deus!" "Belíssima !

And when the cops closed the fair 

Não pude conter um sorriso tímido; Liam ia acenando para vários de seus soldados que encontravam-se no casório, eles batiam continência mesmo estando numa igreja e eu estava achando tão ... engraçado, sorria abertamente; além de outros capitães, é claro, eu devia imaginar que Benson iria chamar todos os capitães do país para verem sua única herdeira casando. 
Reconheci vários rostos do colégio interno no meio de tantos outros, eram as pessoas que fugiam comigo para as festas de noite. Sorri pra todos que retribuíam o sorriso.

I cut my long baby hair
Stole me a doh-eared map

Foi então que meu olhos pararam de perceber tantas coisas irrelevantes e fixaram-se nele.

And called for you everywhere
(E chamei por você em todos os lugares)

Ele estava tão perfeito (escolham entre esses looks : um, dois, três) e seu sorriso era tão galanteador e belo que não pude conter a emoção de vê-lo. Foi como se fosse a primeira vez. Meu coração acelerou-se ao ritmo da batida e meu corpo tremeu em êxtase, eu esperei tanto tempo pra esse momento e mal sabia. Casar com Justin era a melhor coisa que poderia fazer em toda a minha vida. 




Have I found you ?
(Eu achei você ?)

O verso ecoou em meus ouvidos e não pude conter as lembranças - que eu sabia - ele também deveria estar tendo.

Flashback on

POV. Narração

No meio de tantos pensamentos naquela dança que terminou, se iniciou outra, uma música romântica - Flightless Bird American Mouth - Os olhares dos dois se cruzaram pela primeira vez desde que aquela dança começou, os braços de Justin se apertaram a cintura de Katy, mais forte do que estavam e Katy pois sua mão sobre o ombro esquerdo de Justin deixando a mão direita entrelaçada a outra, começando a dançar a música.

 Os outros casais saíram da pista, eles se movimentavam em tal sintonia que pararam pra olhar. 

Os dois sentiam como se estivessem sozinhos, a música tocava a parte : Eu achei você ? - e então Justin se inclinou a frente - quase como se pedindo permissão - foi chegando cada vez mais perto, Katy mordeu os lábios sentindo o hálito de Tanqueray que deixava tudo melhor, a ansiedade de sentir aqueles lábios ... ela estava submissa. E eles finalmente se tocaram, o momento chegava a ser clichê, para dois adolescentes em uma balada, mas nada disso importava. 

Justin sentiu aqueles lábios macios de Katy procurando por mais de seu gosto e aprofundando-o, pediu passagem com a língua, que Katy logo cedeu. Justin firmou ainda mais suas mãos na cintura da garota puxando-a pra cima, carregou-a de leve e depositou os pés da garota em cima dos deles, ele guiava a dança e seus corpos, dando uma sensação gostosa no beijo que durou um longo tempo e que sessava pela falta de ar.

O primeiro beijo.

Flashback of

Flightless bird, jealous, weeping
Or lost you ?

E lá estava ele sorrindo. O olhar penetrado aos meus, rasgando-me por dentro, dissolvendo-me por ele. Eu o amava e isso era óbvio, me tinha centímetro por centímetro e era assim que eu demonstrava. Caindo por ele. Eu não havia percebido, mas lágrimas jorravam de meus olhos. 

American mouth
Big pill looming

Senti a primeira gota cair por minhas bochechas e a limpei, Justin sorriu emocionado, e percebi que esfregava as mãos frequentemente.

Ele também estava nervoso.
Ótimo, não era apenas eu que tremia como uma vara.
Dois tolos.

Watching the warm poison rats
Curl through the wide fence cracks

Ri de meus pensamentos e Justin acompanhou-me mesmo sem saber o motivo. Sorri abobadamente. Ele mexeu em seus cabelos perfeitos da maneira como eu gostava e esperava-me pacientemente; porque uma distância tão grande a se cruzar ? Merda.

Passando finalmente ao lado dos padrinhos, a poucos metros de Justin, meus ossos relaxaram e a tremedeira abrandou-se inesperadamente. 

Pissing on magazine photos
Those fishing lures thrown in the cold and clean
Bloog of Christ mountain stream

Papai parou subitamente em frente ao homem da minha vida e a música continuou a encantar todos ali. Então, ele me entregou para ele e meu corpo deu um leve choque quando nossas mãos encontraram-se e enlaçaram-se.
Chegara a meu refúgio feliz, enfim.

Have I found you ?
Flightless bird, brown hair bleeding
Or lost you ?
American mouth
Big bill going down

Os últimos versos foram tocados enquanto meu lindo buquê foi entregue a minha mãe e papai deu teu aviso a Justin brevemente dizendo : "Cuide dela ou já sabe o que te acontece". Mas, depois sorriu alegremente dando tapinhas nas costas de Justin. Liam, amigável como sempre - pensei com ironia.

Eu e Justin nos juntamos e grudamos nossos braços e ele sussurrou seguidamente em meu ouvido, fazendo-me corar : "Você está deslumbrante". Por um momento pensei em agarrá-lo ali mesmo, mas reprimi minha vontade, limitando-me a apenas sorrir abertamente.

E então, iniciou-se a cerimônia formalmente; o estranho eram os pensamentos que rondavam-me : Eu só queria dizer sim logo e sair dali pra ficar com meu Justin.

(...)

Jaxon e Jazzy entravam na igreja com seus trajes de casamento. Estavam tão fofos e então, disparei a chorar - ainda mais -, acompanhada por minha mãe, Pattie e Erin. O gozado é eu ter prometido e garantido a mim mesma que não choraria, eu não sou muito sentimental e conhecendo-me bem, sabia que aguentaria as pontas. Estava completamente errada; sou uma bundona que está chorando como qualquer noiva no dia de seu casamento. Quem diria !

Todos falavam alto o quanto - Jaxon e Jazzy - estavam meigos e me senti orgulhosa por tudo ter dado certo. Entregaram juntos a aliança direitinho para o padre e depois correram para a mãe e o pai.

E assim, prosseguimos até o momento mais importante.

- Eu Justin, recebo por minha mulher a ti Katheryne, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida. - Ele falou com sua voz doce e melodiosa enquanto mais lágrimas escorriam e assim que terminou, gentil, limpou-as e me olhou sorrindo.

Porque você não para de chorar, Katheryne Benson ? 

- Eu Katheryne, recebo-te por meu marido a ti Justin, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida. - Falei seguidamente com a voz emocionada, porém firme. Logo depois o olhei e sorri como ele havia feito.

Em seguida, o padre abençoou as alianças e nos entregou.

- Katheryne Benson, recebe esta aliança como sinal do meu amor e da minha fidelidade, sendo assim, esposo-te. - Justin colocou a aliança em meu dedo anular esquerdo e o beijou.

- Justin Drew Bieber, recebe esta aliança como sinal do meu amor e da minha fidelidade, sendo assim, esposo-te. - Fiz o mesmo ritual, beijando seu dedo ao fim.






- Pode beijar a noiva. - O padre falou as palavrinhas mágicas que tanto queria ouvir e todos aplaudiram, Jeremy e meu pai urrando - só os dois mesmo.


Justin puxou-me para perto e tomou meus lábios com gosto, senti seus lábios macios entrando em contato com os meus e me dei conta que sentia saudade dos mesmos. Prensei-os ainda mais contra os meus e enlacei meus braços em volta de seu pescoço enquanto sua língua pedia passagem - que foi logo concedida - nossas línguas se enroscaram e travaram uma batalha deliciosa; Justin puxou meu corpo novamente contra o seu acomodando suas mãos em volta de minha cintura - fiz graça levantando um de meus pés e ficando na ponta do outro, como nos filmes e sorri em meio ao beijo - Justin sugou minha língua lentamente e arfamos - a essa altura pouco importávamos se estávamos numa igreja ou na frente de toda aquela gente que gritava estimulando nosso "abrasador" beijo; os soldados todos urrando - que Deus perdoe-me mas não vou parar agora. Arranhei o pescoço dele com minha unhas grandes e senti seus pelos eriçarem; rapidamente Justin nos rodopiou e fez com que eu "caísse" em seus braços, segurou-me como numa dança, e continuamos nos beijando - insaciáveis - enquanto ouvia os gritos aumentarem. Prendi minha perna em seu corpo ainda "segurada" por ele fazendo mais um charme e rimos entre o beijo. Aquilo estava mesmo parecendo de cinema. Infelizmente, depois de alguns segundos perdemos o fôlego e Justin mordeu meus lábios sensualmente desgrudando nosso contato logo após.

Isso, porque estávamos numa igreja, imagine se não ...

- Eu te amo. - Dissemos juntos e novamente rimos enquanto eu segurava meu vestido de noiva longo e saíamos correndo pelo corredor da igreja acompanhados dos aplausos e reverências - de brincadeira - dos soldados do quartel de Liam. 
Ao fundo, mais que perfeitamente correto para a ocasião, tocava Kiss me do Ed Sheeran (coloquem pra tocar); o que fez Justin me encarar sorrindo ainda mais.

É claro que ele também lembrava.

Flashback on

POV. Katy

- Você é perfeita. - Justin disse baixinho.
- Ninguém é perfeito. - Rebati enlaçando meus braços em volta de seu pescoço, dando um beijo em sua bochecha rosada.
- Você sim. - Ele balançou a cabeça positivamente e eu neguei logo depois iniciando um beijo calmo.

Senti suas mãos descendo até minha coxa, ele segurou as duas indicando pra que eu subisse em seu colo, peguei impulso e o fiz, sentindo nossos corpos molhados totalmente colados seguido de um gemido rouco de Justin.
Ele passeou seus lábios sobre meu pescoço, parando em minha clavícula e depositando um chupão, logo depois beijando o mesmo local, me dando um certo arrepio, mas era bom.
Procurei por seus lábios depois os tomando afobada, ele pediu passagem com a língua e eu cedi aprofundando ainda mais o beijo, o deixando intenso, nossas línguas travavam uma batalha.

- Katheryne. - Ouvi ele murmurar entre o beijo. 
- Hum ? - Resmunguei sem querer desgrudar nossos lábios. 
Coloquei minha mão direita em sua nuca aprofundando ainda mais o beijo, como se fosse possível, enquanto acariciava seus cabelos molhados com a mão esquerda, sentia cada vez mais a droga do meu fôlego falhando, então iniciei um selinho finalizando o beijo mordendo de leve seu lábio inferior.
Grudamos nossas testas nos olhando nos olhos, respirando com dificuldade.

- Namora comigo, Katy. - Justin disse logo após recuperarmos o fôlego, senti minha perna ceder e se Justin não estivesse me carregando com certeza teria caído.

Flashback of

Todas as músicas haviam sido escolhidas por mim. E como eu havia jurado, elas teriam um significado especial. Sorri de volta para ele e dei de ombros.

- Disse que iria te surpreender, não foi ? - Comentei enquanto seguíamos para a limusine em frente a igreja enquanto os convidados nos seguiam desejando-nos felicidades. - Você ainda não viu nada... - Ri e ele me acompanhou enquanto me ajudava a subir no lindo carro segurando meu vestido. - meu marido.

E lá se foi mais uma bela lembrança que permaneceria para sempre : A primeira vez que o chamara assim.


(...)

Eu já havia trocado meu vestido de noiva pelo vestido de festa. Essa ideia havia sido de Bells - que a propósito falara que já havia assistido diversos casamentos, mas que o meu havia sido o mais bonito e com certeza tido o melhor beijo do fim da cerimônia - enfim, ela que tivera a ideia de usar dois vestidos - e assim como o outro - esse era perfeito, porém mais simples e sensual pra que eu pudesse dançar.

- Tão bela ! - Justin falou me cortejando, galanteador como sempre. Agradeci com um beijo e seguimos pra nossa festa de casamento.

Estávamos nos agarrando na limusine quando finalmente chegamos.
A verdade é que estávamos matando as saudades.

Assim que chegamos a porta de entrada do salão para sermos recebidos pelos convidados, notei o quão perfeito e decorado minuciosamente e caprichadamente por minha mãe, Erin e Pattie aquilo havia sido; fiquei boquiaberta. Estava divino e eu jamais poderia agradecê-las com palavras por isso. O salão tinha o tema elegante e todas as mesas eram forradas com toalhas que tinham detalhes rendados em dourado. O ambiente era tão agradável ! Era mantido a meia luz, deixando tudo mais formoso. Havia uma pista de dança enorme ao centro e luzes piscavam sobre a mesma. Ainda tocavam só músicas pela orquestra - sim, uma orquestra tocava em nossa festa - pois a festa não havia sido inaugurada pelos noivos para tocarem vários hits. O salão tinha dois andares para os convidados sentarem-se e as escadas também haviam sido decoradas. Havia tantas rosas vermelhas ! Minha mãe sabia que era minha flor favorita, além de ser minha cor favorita. Tudo estava perfeito, não havia defeito algum.

Gritos, assovios, urros, algazarra e palmas iniciaram-se assim que Justin passou pela porta de entrada do salão carregando-me no colo - como tradição - eu ria abertamente, era clichê, mas dane-se, tudo estava sendo como um sonho.

Quando todos daquele salão lotado acalmaram-se, Justin me pois no chão com cuidado e beijou-me rapidamente; um dos garçons e ajudantes que trabalhavam na festa para nós trouxe um microfone em que Justin pois-se a falar.

- Queria agradecer imensamente por estarem participando desse dia tão importante da minha vida. - Falou amigável sorrindo e outros retribuíram com palmas - Isso está incrível e é graças a minha mãe, Erin e Sra. Benson, muito obrigado. - Luzes redirecionaram-se a elas que estavam sentadas numa mesa reservada à família dos noivos - em que meu pai e Jeremy também estavam - e elas assentiram rindo envergonhadas. Logo ele voltou a dizer. - Agradeço por estarem presentes celebrando a minha felicidade e a de minha esposa. Queria celebrar também por essa mulher ter feito de mim o homem mais feliz do mundo, e logo logo - olhou pra mim ternamente se ajoelhando e surpreendo-me, beijando minha barriga - o pai mais feliz do mundo. - Falou e algumas lágrimas brotaram de meus olhos - lá estava eu toda mole novamente - fazendo-o levantar e beijá-las tentando sessá-las. Escutei vários murmúrios e me dei conta de algo. Ninguém a não ser íntimos sabiam de minha gravidez, por isso, estavam surpresos também. Apenas sorri para todos demonstrando minha felicidade agora que todos sabiam, não era algo que queria esconder. - Bom, divirtam-se !

E assim, todos começaram a vir nos cumprimentar; desejavam felicidades a nós e ao bebê que estava por vir, meus amigos do colégio interno vinham matar as saudades e comentavam de como tudo isso aconteceu comigo; estavam felizes por mim. Ficamos muito tempo recebendo todos, que depois foram se servir das deliciosas comidas e guloseimas do buffet

Eu e Justin fomos guiados a nossa mesa que ficava em frente a pista de dança, ao centro também. Era a única mesa de apenas dois lugares e nela, tinha uma toalha toda trabalhada em dourado, renda e alguns brilhantes; em cima, um aviso escrito Reservado aos noivos, destacava-se.

Continuo boquiaberta.

(...)

Agora era a nossa hora.

A dança dos noivos - que também era tradição - foi anunciada em megafones pelo salão inteiro. Logo os olhares nos cercavam novamente. Justin sorriu lindamente e contornou a mesa chegando em minha frente e estendo a mão.

- Aceita dançar comigo ? - Disse e piscou sensualmente. Não teve como não rir.
- Claro cavalheiro. - Falei entrando em sua brincadeira, me levantando e agarrando sua mão.

Ele me guiou até o meio da enorme pista e então as luzes se apagaram fazendo alguns "Oh !" ecoarem pelo espaço.

Subitamente a letra de A Thousand Years - Christina Perri começou a tocar junto a um arranjo maravilhoso da orquestra.

Justin fitou-me surpreso antes de começarmos a dançar juntos.

Flashback on

POV. Justin

- T-Tem certeza que quer isso ? - Perguntei com a voz falha e dei uma pausa pra respirar o ar que me faltava. - Se continuarmos, talvez eu não consiga parar depois, então preciso perguntar agora. - Falei a última parte desnecessária com a voz rouca e baixa.
De repente percebi que o quarto estava mais abafado do que de costume enquanto esperava sua resposta.
Seus braços que estavam paralisados em meus ombros largos se afrouxaram um pouco, ela olhou tão intensamente pra mim que sustentar seu olhar era algo tentador. Ela deu um sorriso de lado, mostrando parte dos dentes, seu melhor sorriso, e depois limpou o canto da minha boca que certamente estava manchado de seu batom. Sua mão pousou em minha bochecha onde fez um carinho.
- Justin, nunca tive tanta certeza de algo em toda minha vida.
Minha cabeça rodou, como se eu tivesse ficado tonto. Na verdade, suas palavras se repetiam em minha mente. Dei um sorriso aberto e não precisei dizer nada, como sabia que ela entendia oque eu estava pensando.

(...)

- Obrigada por me dar a melhor noite da minha vida. - Arfei porque senti ele me puxando pra si, deixando nossos corpos nus em contato. - Eu te amo.

Flashback of

Sim, eu havia escolhido essa música em homenagem a nossa primeira noite. Realmente as músicas escolhidas tinham significados em nossa história.

Depois de mais olhares partimos a dançar grudados e lindamente pela pista.

(...)



- Até que enfim ! - Gritei enquanto Justin me colocava no chão após termos cruzado a porta de entrada do deslumbrante hotel em que estávamos hospedados em nossa lua de mel.

Presente de Jeremy. Uma viagem de duas semanas para o Brasil ! Eu mal podia acreditar; sempre quis conhecer o país tropical e recebo como presente de casamento; se ficar melhor, estraga. Havíamos viajado após a festa que tardou até o final da madrugada, dançamos não sei quantas músicas, aqueles soldados também, são mesmo festeiros - ri mentalmente de meu próprio pensamento. 
O pior foi ter de me despedir de minha família de sangue e de minha família de coração, mas logo estamos de volta e tudo voltaria ao normal. Retornaríamos para o quartel e Justin poderia retomar sua vida como soldado e meu guarda-costas ... bom, nem quero pensar no futuro agora.

- Enfim a sós. - Justin falou com a voz calma. Sorri. Pegou em minha mão e saímos para conhecer o quarto enorme que haviam nos reservado. O hotel fora presente de minha mãe - é claro, que não acobertado pelo Sr. Liam ciumento - ele era perfeito e aconchegante, logo nos acomodamos.

- Banho ? - Perguntei indicando a enorme banheira que ali tinha. Justin assentiu caminhando até mim. 

Foi tirando lentamente seu belo terno, enquanto eu preparava a água pondo sabonetes e sais; algumas pétalas de flor já se encontravam por lá também ... Justin agora desabotoava sua camisa e eu apenas me sentei na beirada da banheira observando-o. Enquanto a retirava totalmente esbanjando seu tórax e abdômen perfeitos, me encarou vendo-me estática, deu uma risada rouca - a que eu amava - e agora com os olhos fixos nos meus, foi retirando o resto da roupa devagar como que pra me castigar ... Tempos depois, finalmente estava nu, corpo paradisíaco esperando por meu chamado.

- Me ajuda ? - Falei baixinho me levantando e indo até ele virando de costas. Senti suas mãos geladas e gentis atingirem minhas costas e arrepiei-me enquanto ele abaixava o zíper de meu vestido da festa que ainda usava. Assim que terminou, chegou seu corpo mais perto do seu fazendo com que sua intimidade encostasse em minha bunda, meu corpo tremeu e rapidamente senti suas mãos abaixando meu vestido gradativamente, deixando a mostra a langerie que Bells havia separado pra mim no casamento. 

"(...) eu usava uma langerie perfeita branca, rendada e com detalhes dourados em alguns pontos, ela realçava meus seios e valorizava meu corpo, me sentia bela. Havia colocado uma cinta liga toda trabalhada; Justin amaria, afinal ainda tínhamos nossa lua de mel após o casório. A langerie foi escolha de Bella."

Subitamente me afastei de Justin que estranhou, fiz sinal pra que ele sentasse na beirada da banheira, como eu havia feito e peguei-me surpresa com o que pretendia fazer.

Parei em sua frente e sorri encorajando a mim mesma. Joguei minha cabeça pra trás calmamente voltando e jogando meus cabelos pro lado sensualmente. Justin me encarou com um olhar desejante. Sorri mais ainda e virei de costas passando minhas mãos por minhas coxas e cintura, depois por toda a minha silhueta como se "me modulasse". Peguei na barra da cinta-liga que usava e a puxei um pouco pra baixo e depois olhando nos olhos mel do meu homem. Desci a cinta preguiçosamente até tirá-la por inteiro, jogando-a para ele, que pegou e sorriu sensualmente. Peguei na barrinha de minha calcinha rendada, e a afastei um pouco fazendo uma cara como "quer que eu tire ?" - Justin assentiu num fio de voz. Ri e fui tirando lentamente e ouvi um gemido fraco dele. Joguei a calcinha assim como a cinta e ele também a pegou, cheirando logo depois. Meu Deus, aquilo tinha sido tão sexy. Eu já estava pronta pra ele. Continuei; virei de costas de novo empinando minha bunda e ouvi um suspiro de prazer; soltei o fecho de meu sutiã e tampei meu seios com os braços, me virando de novo para frente e tacando o sutiã pra ele. Justin estava excitado e fiquei orgulhosa por ter feito isso apenas com um strip. Ele foi se levantando para vir ao meu encontro, mas neguei com o dedo. 

- Fique aí meu amor. - Tentei dizer sensualmente, com sucesso. 

Ele me obedeceu e tratei de tirar meus braços dos seios, ficando - completamente - nua na frente de Justin que sorriu murmurando um "tão linda". Apertei meus seios com força, jogando a cabeça pra trás sentindo um calor dominar meu corpo e mordi os lábios. Fui até ele e colei seu corpo ao meu.

- Agora sim. - Sorri divertidamente sentindo sua ereção pulsar com nosso impacto.

Fomos pra dentro da banheira que tinha a água quente deixando tudo melhor. Justin enlaçou nossos corpo molhados começando a explorar meu corpo assim como eu o dele; nossas carícias eram constantes e precisas, frequentemente nossos lábios se encostavam, então tudo começava outra vez. Travávamos mais uma batalha. Ficamos alguns minutos apenas naquilo. Mas, é claro que eu e ele não aguentaríamos mais preliminares. Num minuto, Justin me preencheu apressado e gememos juntos, extasiados. Apreciando nossos corpos interligados, continuamos na posição por certos segundos. Rapidamente aumentamos nosso ritmo fazendo com que nossos corpos batessem na água que acompanhava nossas entocadas numa sequência. Fiquei no comando, cavalgando em seu ponto de prazer enquanto meus seios pulavam acompanhando meu ritmo incrível, deixando-o louco. Justin puxou-me mais a ele abocanhando um de meus seios enquanto esbanjava carinhos pelo outro. Gemia em seu ouvido, falando baixinho seu nome, e controlando meus gritos de prazer, assim como ele. Justin inverteu nossas posições - é claro que não me deixaria comandar por muito tempo - me estimulando enquanto eu disparava beijos e mordidas por seu pescoço afobada sentindo penetrar-me com os dedos - mesmo continuando dentro de mim - vendo-o se arrepiar todo; logo senti sua boca beijar-me pela intimidade. Não reprimi os gemidos.
Logo depois, arranhei toda a extensão de seu tórax indo até o final do abdômen, fazendo a mesma trilha com beijos e então comecei a estimulá-lo distribuindo mais beijos por sua intimidade e massageando sua cabecinha em movimentos ritmados, ele se desfez em minha boca, urrando de prazer. 
Justin inverteu - novamente - nossas posições e recompensou-me com um oral e gozei seguidamente. Saímos da banheira e molhados - deixando poças d'água por todo o quarto - nos deitamos na cama. Justin nos cobriu com um edredom por conta dos calafrios por termos saído da água quente e após passarmos por friagem; assim, continuamos as entocadas cada vez mais rápidas, cobertos por ele. Meu corpo já estava suado e o dele também, mas não nos cansávamos, atingindo uma velocidade incrível. Eu puxava seus cabelos da nuca enquanto ele deliciava-se em minha clavícula - meu ponto fraco - gemíamos roucos. Tombei a cabeça para trás sentindo minhas pernas tremerem e me aliviei novamente gozando. Justin veio logo depois e aliviou-se dentro de mim. Urramos. Nossos corpos estavam febris e ainda conectados; deitei minha cabeça em seu peito enquanto ele beijava meus ombros, relaxando-me. Colocou-me por baixo e apoiando-se na cabeceira da cama deu impulso seguido de uma última entocada muito forte; pude senti-lo rasgar-me por dentro - o que me fez dar um grito - chegando até meu limite, fazendo-me ir e voltar do céu. Era tão bom senti-lo dentro de mim. Beijou meus lábios com urgência invadindo-me com a língua, sugou a minha dando-me uma sensação deliciosa e desconectamos-nos enfim.

- Boa noite Katy. - Disse em meu ouvido antes de embalar-me em seus braços quentes, protetores e fortes.
- Boa noite Justin. - Respondi e então o abracei com toda a minha vontade, enquanto ele encostava sua cabeça em meu peito ouvindo meu coração disparado, que como sempre, batia de acordo com o seu.

(...)

7 meses depois 

Minha barriga estava linda e enorme. Já me acostumara com os paparicos exagerados de Pattie, Erin, Jeremy, papai, mamãe, as crianças e é claro, de Justin.
Bells sempre estava ali por perto - ela realmente virara a melhor amiga que nunca tive - ajudando-me com as roupinhas e preparos para a vinda dos bebês, sim, bebês.
No meu quarto mês de gravidez, em uma de minhas consultas, o médico revelara que eram dois.
Dois presentes que viriam para alegrar nossas vidas.
Justin enlouqueceu, foi uma loucura. Carregava-me pelos ares de tanto entusiasmo. Nunca o vi tão feliz ! Estava ocupada demais chorando toda emocionada para gritar junto a ele. 
Liam logo espalhou por todo o quartel e por todos os outros exércitos. Acabei descobrindo que ele era o - futuro - avô mais coruja do mundo todo. Sem exageros.
O sexo não quisemos que o médico revelasse. Era uma surpresa pra nós mesmos.
Bom, descobri mais uma coisa.
Todo esse negócio de vontades e desejos de grávida não passavam de uma boa mentira para as mulheres conseguirem comer aquilo que lhe davam na telha -  com essa desculpa de estarem grávidas - e já que todas usaram, porque não eu ?
Fingi desejar um monte de guloseimas em torno de minha gravidez e Justin me arranjava todas ! Eu sabia que não era certo, mas era uma oportunidade única que não podia desperdiçar !
Eu me sentia uma bola na maior parte do tempo

Flashback on

- Não sei como consegue me amar mesmo estando uma bola de gorda. - Falei mais uma vez emburrada enquanto passávamos um dia na piscina dos Bieber assim que Justin havia voltado no quartel - sim, ele havia voltado em seu serviço como soldado por insistência minha, eu estava feliz com minha vida nova, e Justin ficaria feliz no exército, nada mais justo, mas é claro que Liam dava a ele folgas no meio da semana e nos fins de semana para me ver - Após dizer aquilo, suspirei.
- Katheryne Benson, quantas vezes terei que te dizer que é a mulher mais linda do mundo para mim, especialmente grávida ? - Justin disse rindo e espalhando beijinhos por minha barriga redondinha.

Estava sentada apenas com os pés dentro d'água enquanto ele estava na piscina e abraçava minha cintura encaixado entre minhas pernas, como se nos abrasássemos. 

Não me aguentei e ri junto com ele atrapalhando seu cabelo. - Mentiroso ! - Retruquei e ele negou, agora fazendo carinhos em minha coxa. 
- É a grávida mais linda do mundo, de verdade. - Falou e me puxou pra um beijo, deixei-me levar e em meio ao beijo ele me puxou pra dentro da piscina, carregando-me em seu colo e fazendo-me aninhar a ele num abraço enquanto ele sustentava meu peso dentro d'água. Grudei minhas pernas em volta de sua cintura e afundei nosso beijo ainda mais, mergulhando em seguida.

Flashback of


Porém, nada era uma mar de rosas.
Minha gravidez era de risco por ser a primeira e por estar gerando duas crianças.
Tinha de seguir as ordens do médico a risca. Alimentação. Cuidados. Higiene. Tudo.
Eu tinha muita ajuda e isso me deixava mais tranquila. Pattie, todos os dias, depois do almoço deitava-me em sua cama e fazia massagens em torno de minha barriga; não havia melhor sogra em todo o universo.

Eu tinha muitos enjoos também. Passava mal com qualquer coisa. Cheiro de perfume, algumas comidas ... isso me desgastava um pouco. Mas tinha de entender que fazia parte da gestação. Era normal.

Eu estava no quartel conversando com minha mãe - tinha ido com Justin dessa vez; eu sempre aparecia por lá já que Sr. e Sra. Benson queriam acompanhar a gravidez - enquanto Justin treinava com os outros soldados e meu pai ficava em seu escritório cuidando dos negócios, quando uma dor no ventre dominou, surpreendendo-me.

Dei um grito e automaticamente levei as mãos até minha barriga de 7 meses e meio.
- Katheryne ! - Minha mãe exclamou, chegando mais perto de mim na cama em que estava sentada - estávamos no meu alojamento, no qual costumava dormir - Meu Deus, o que foi ?
- Está d-doendo ! - Disse e logo depois soltei mais um grito. - Me ajude !

Foi então, que eu e minha mãe caímos em si. Os bebês iriam nascer.
Não conseguia raciocinar direito, era cedo demais ! 
Ela se levantou e chegou a porta gritando ajuda; logo um soldado a atendeu e ela suplicou que chamassem Liam, Justin e que tratassem de ligar pra ambulância depressa.

Não demorou pra que eles chegassem.
- Katy ! - Justin gritou ao me ver contorcendo na cama de dor. - Vão nascer ? - Ele perguntou baixo segurando minha mão e pondo a sua sob minha barriga. Assenti o olhando.
- Justin, está doendo. - Choraminguei desejando que a porra da ambulância chegasse logo. Em seguida, gritei alto sentindo a dor aumentar e apertei sua mão forte. O doutor me explicara antes, estava tendo contrações.
- Senhor Benson, a ambulância está na entrada do quartel. - O mesmo soldado que atendeu minha mãe apareceu na porta e o reconheci. Soldado Brown. Chris
- Vamos ! - Meu pai gritou nervoso e logo Justin me tirou da cama, carregando-me. 

(...)

- A bolsa estourou ! - Ouvi minha mãe exclamar enquanto me colocavam na ambulância. Gemi em reprovação. Daria tempo ?
Justin, meu pai e minha mãe entraram também e seguravam minhas mãos, apoiando-me.
- Boa sorte Katy ! - Ouvi Chris e outros soldados gritarem antes de irmos, dei um sorriso de canto.

(...)

- Quem vai acompanhar a moça ? Apenas um. - O enfermeiro que guiava-me para a sala de parto disse. Aquilo estava uma correria.
- Eu vou ! - Minha mãe disse com fervor.
Mas ... e Justin ?
- Mãe, p-preciso do J-justin ! - Gritei nos intervalos das contrações que se complicaram ainda mais. 
Não ouvi mais nada e no instante seguinte Justin segurava minha mão em silêncio acompanhando-me. Sorri tranquila. Ele estava lá.

(...)

- Preciso que faça força, o quanto conseguir ! - O médico que acompanhara meu pré-natal disse. Já estávamos na sala de parto, com as roupas adequadas e tudo mais; eu segurava veemente a mão dele enquanto fazia força para que os bebês saíssem. Graças a Deus nenhum dos dois haviam trocado de posição e poderia ter um parto normal, sem cicatrizes depois, como na cesariana que eu não queria fazer de jeito nenhum. Uma sorte.

Assenti e apertei mais uma vez a mão de Justin, e depois de tantas tentativas, nessa puis toda a força que pude. Dei um grito estrondoso, dando impulso para frente, eu suava. Meu corpo reagiu ao impulso e quando não tinha mais forças voltei a deitar cansada.
Foi quando ouvi os choros.
Justin apertou minha mão fervorosamente e deu um sorriso lindo, no qual meu rosto refletiu. Meu anjos haviam nascido !
Antes que eu pudesse controlar, lágrimas jorraram rapidamente de meus olhos. O doutor e enfermeiros limparam o sangue do corpinho de minhas crianças e logo depois entregaram-os para mim.
Um em cada braço.
- É um lindo casal ! Um menino e uma menina ! - Um dos enfermeiros dissera.
Deliciei-me envolvendo-os em beijos e sentindo seus cheirinhos. 
Juro, nunca havia sentido algo tão lindo.

Eu carregava meus filhos no colo e mal podia acreditar quantas bençãos haviam sido jorradas sobre mim. Seus coraçõezinhos batendo, seus cheiros, os choros. Tudo. Tudo fazia meu sorriso no rosto aumentar centímetro a centímetro. Porque ... eram meus filhos. Meu esperado filho, minha aguardada filha. E eu já os amava tanto ! Meu coração estava transbordando ! É um amor, um sentimento infinito, uma alegria que não tem tamanho ... não há palavras para descrever o quanto eu os amava. Tinha algo a mais em minha vida, que nascera hoje, que iniciava hoje. Isso é tão bonito ... amar. Amar com todas as forças desde o primeiro segundo. Fora assim, eu mal colocara meus olhos em cima daqueles pequeninos bebês e já estava apaixonada. Encantada. Entrando num sonho rodeado de esperanças e sorrisos. Tive vontade de abraçá-los e beijá-los; nunca mais soltá-los ! Eles eram meus. Apenas meus. Outras lágrimas surgiram descendo por minhas bochechas enquanto Justin chorava em um silêncio compreensível - eu também não tinha palavras - sorrindo lindamente olhando nossa nova família. Nossa família.  


- Obrigado por me dar mais um motivo por lutar. Obrigado me dar uma família. - Justin se agachou do meu lado dizendo, colando seu rosto num carinho com meu menininho, que eu segurava no braço esquerdo e depois repetiu o carinho com minha menininha, no braço direito. - Eu te amo. - Completou e eu sorri como nunca havia sorrido. 

Jamais havia imaginado nada disso. Ser mãe, esposa, mulher. Nada disso mesmo. Mas, não havia nada que se encaixasse melhor em meu destino do que Justin e meus filhos. Nada.

- Eu te amo. - Respondi com a voz rouca por ter esforçado-me no parto. Mas já não me sentia cansada, as energias foram ganhas com a alegria imensa.
- Desculpe, temos que levá-los agora. - Uma enfermeira disse simpática, assenti mesmo contra minha vontade, mas eu sabia que precisavam aprontá-los.
Logo retiraram meu mundo de meus braços.
Não totalmente, ele continuava lá. Ele sempre estaria lá.

(...)



- Que nomes darão para essas doçuras ? - Perguntou a mesma enfermeira ao retornar com meus amores, depois de vários beijos que Justin roubou de mim no hospital. Estávamos num quarto de lá agora.
Justin sorriu me olhando.
- Liam e Patricia.

Havíamos escolhido o nome de meu pai e o nome verdadeiro de Pattie. Pattie era a pessoa mais especial do mundo para Justin, ela havia o criado com todo o seu amor e Justin seria grato eternamente por isso.
Liam, era o melhor pai do mundo em linhas tortas. Eu nunca havia dito isso a ele e pensei nessa forma para demonstrar o quanto eu o amava. Eu sabia que havíamos tido muitas brigas, mas hoje, eu entendia que minha proteção era o que importava para Liam. 

A enfermeira logo pois um tipo de pulseirinha nos pulsos de meus bebês com seus nomes inteiros; eles usavam uma das roupinhas que eu havia comprado e minha mãe devia ter trazido para cá. Patricia com um macacãozinho creme cheios de detalhes rendados dourados e lacinhos vermelhos enquanto Liam usava um azul marinho, também todo detalhado. Estavam tão perfeitos !

- Hora de amamentá-los, eles estão com fome. - A mulher falou logo após fazendo eu e Justin desgrudarmos nossos olhos vidrados nas crianças. 
Fiquei tensa, eu não sabia muito bem o que fazer, mas assenti.

Justin segurou Patricia assim que a enfermeira pediu e me trouxe Liam.

Despi-me e ela me ensinou à higienizar meus seios antes de amamentar, eu prestava atenção, queria fazer direito. Peguei Liam no colo e ele logo se prendeu no meu colo, a enfermeira ajudou-me a redirecionar a boquinha vermelhinha dele para meu seio e ele abriu um pouco a boca. Ela me explicou que ele sentiria o cheiro quando tocasse, fazendo-o sugar meu bico em volta da auréola. Puis sua mãozinha pequenina como apoio no meu seio, como se estivesse abraçando, depois de mais algumas explicações, ele já sugou um pouco, fazendo com que o leite materno saísse. Meus seios estavam muito inchados e doloridos, o médico havia falado que era pelo leite e me senti menos desconfortável por finalmente aliviar a sensação de inchaço e peso neles. Logo, ele já estava mamando corretamente, todo faminto apertando meu seio de vez em quando com a mãozinha. Fiquei emocionada, era um contato único entre mãe e filho, era tão puro, lindo

A enfermeira saiu do quarto depois de algum tempo quando viu que não ocorreria nenhum problema, pois Liam mamava certinho. Justin sentou na beirada da cama ao meu lado, enquanto ninava nossa princesa nos braços.

- Ei garotão, isso era só meu até você chegar. - Justin falou brincando enquanto olhava pra Liam todo afobado mamando. - Acho que com você posso dividir por um tempo. - Olhou fingindo ciúmes. Bati em seu ombro rindo que nem uma louca, só ele mesmo pra falar uma coisa dessas.
- Você não existe Justin ! - Falei fazendo um gesto de negação com a cabeça enquanto ainda ria com ele me acompanhando.

Logo Patricia também mamava agarrada em meu colo. Fechei os olhos enquanto beijava sua testa sentindo o cheirinho único de bebê que ela tinha. Eu estava tão realizada e feliz.

(...)

2 anos depois 

Agora mais do que nunca eu poderia dizer que a vida poderia ter exigido muito de mim, mas havia recompensado-me em dobro.
Liam e Patricia eram o xodó dos avós corujas, dos tios, de todos. Eles eram muito amados. 
Há tanta coisa que a vida nos trouxe; me ensinara a como ser uma boa mãe, uma boa esposa, uma boa profissional ... Tudo estava finalmente entrando em seus eixos. As crianças já completavam dois anos, estavam lindos ... Liam tinha cabelos claros como o do pai, e tinha meus olhos e boca. Era uma mistura de nós dois. Turrão como o avô - que carregava o nome - ficava birrento com qualquer coisa, acabávamos rindo da comparação, mas era lindo, doce como o pai as vezes, e adorava o quartel - igual a mãe e o pai, nessa parte - ele batia palmas alegre quando assistia aos treinos dos soldados. E é claro, Patricia também. Como a mãe, adorava aquele lugar e era tão grudada em Pattie ! Ela derretia a todos, mas era rebelde como ... eu. E ciumenta. Quando queria algo, fazia beicinho e cara de anjo, sempre conquistando todos. Ela tinha um ciúmes louco de mim e de Justin com Jazzy e Jaxon, mas acabava se acostumando por também gostar deles. Por falar neles, Jazzy e Jaxon acabam adotando-os como irmãozinhos, eram umas graças brincando juntos. Patricia já tinha os cabelos grandinhos que eram da cor dos meus, ela era toda branquinha, costumávamos chamá-la de Branca de Neve. Minha princesa.
Eu havia começado a trabalhar no quartel também. Eu era treinadora, Justin ficara um ano me ensinando todas as sequências, golpes, como atirar com todos os tipos de armas e tudo que um soldado tinha de aprender. Passamos tantas tardes naquele galpão em que treinávamos quando namorávamos, eram dias muito bons !  
Liam estava orgulhoso de mim pelo trabalho, assim como minha mãe. Justin não havia aceitado muito no começo, ele morria de ciúmes dos soldados flertarem comigo, isso não era uma novidade, mas ele teve que aceitar, era isso o que eu queria fazer de verdade. 
Justin agora era tenente do exército, estando abaixo apenas de Liam, era um sonho para ele e estava tão feliz ... trabalhávamos juntos e nada poderia ser melhor. 
As crianças ficavam com minha mãe enquanto isso, eles a adoravam. E mais que uma avó coruja, ela também era louca por eles, então, não reclamava.

E enfim, depois de tudo o que passamos, resolvi escrever um livro sobre nossa história, eu sempre fora apaixonada por histórias e meu sonho quando pequena era me tornar escritora.
Quem diria que a minha história de amor perfeita - em linhas tortas - totalmente inesperada, incomum e turbulenta se tornaria, algum dia, um livro realmente.

Guerreiros da paixão.
Esse era o nome do livro, título absolutamente apropriado. 
E agora que eu tinha todo o tempo do mundo para passar todas as nossas aventuras para o papel, não me preocuparia com mais nada.
Afinal, eu finalmente achara meu final feliz. Meu refúgio feliz, ao lado de minha família e de meu eterno guarda-costas.

Flashback on

– Como devem saber, sempre escolho um soldado para cuidar de Katheryne ... - Liam destacou meu nome inteiro me fazendo bufar - e esse ano não será diferente.
Ouvi cochichos se prolongarem pelo pátio, minha mãe apertou minha mão : 
- É, todos querem se meter com a filhinha de Liam Benson, será porque ? - Ela abafou a risada assim como eu.
– Pesquisei algumas coisas a respeito de todos e determinei que o qualificado seria o Soldado Justin.
Rolei os olhos pelo pátio e um cara de olhos claros lindos e cabelos igualmente perfeitos, se destacou no meio dos homens.
– Obrigado, senhor. - Disse com uma voz rouca e suave - fazendo-me olhá-lo intensamente - logo apertando a mão do meu pai.
Ele lançou um olhar rápido para mim e pude ver o quão bonito era.
– Tirou sorte grande esse ano. - Minha mãe cochichou.
– É ... 

Flashback of

Não acredito que Justin tenha passado de apenas um pouco de sorte. Ele tinha de ser meu. Tinha de ser meu soldado, aquele que lutaria ao meu lado nessa guerra. Encontrei-o ali, no meio do exército, um lugar sem amor ... criamos o nosso e me apaixonei por meu guarda-costas. Aquele que me protege até hoje. Não importa como, ele me mudou e mudou o mundo que eu pensei viver para sempre solitária e cheia de guerras. 

Ele transformou meu inferno particular em um paraíso assim que nossos destinos se encontraram.
Nunca permitiríamos um fim.
Afinal, somos guerreiros da paixão.


Eu sei que tudo isso serão apenas histórias algum dia. E nossas fotos se tornarão velhas fotografias. [...] Mas agora, exatamente agora, esses momentos não são histórias. Está acontecendo. Eu posso ver. Aquele momento que você sabe que você não é uma história triste. Você está vivo. [...] E nesse momento, eu juro, nós somos infinitos.” - As Vantagens de Ser Invisível.





The end of Warriors Of Passion.
Obrigada por manter-se fiel a essa história de amor e guerra.




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Tô chorando cara. Não consigo aceitar o fim de WOP e tal. Sobre meu último post de "desabafo" obrigada pelas meninas que me apoiaram e mandaram essas mensagens lindas e maravilhosas. Eu vou responder a todas os comentários, viu ? Me emocionei demais lendo todas, especialmente a de uma anônima que contou uma história a respeito do TTOD que ela teve, eu queria tanto saber o nome dela ! Tomara que ela volte aqui né ? Foi o penúltimo comentário do post ... Só não estou com tempo de responder agora porque minha irmã quer entrar no pc e está gritando que nem louca. Vocês gostaram do final ? SÉRIO, sejam sinceras ! Sei lá, eu não sei se gostei ou não, tô boba ainda. E enfim, decidi que não importa os comentários que eu tenha no blog, eu amo escrever aqui e se isso me faz feliz e faz as leitoras, vou continuar. Obrigada por tudo, por terem acompanhado WOP desde o início. A verdade é que não consigo terminar essa fic, mas agora já foi ! ESPERO QUE GOSTEM. Me digam nos comentários depois o que acharam - realmente - sobre o final, por favor ! A próxima fic - que eu NÃO vou dizer o nome - talvez comece na próxima semana, só o que posso dizer é que será uma fic diferente ... bem diferente ! Depois vou fazer uma enquete "O que acharam do fim de Warriors ?" daí vcs respondam, tá bem ? Então, comentem, me façam ficar feliz e chorar mais ainda ao ler os comentários. Milhões de beijos, me perdoem pelo desabafo, nos vemos em breve ! Amo vocês minha pussycats, do fundo do meu - lay @smileddlovato_